domingo, 17 de junho de 2012


Fair Ideas - PUC RIO

Plenary: Better lives, smaller footprints


Segundo painel : Better lives, smaller footprints


Camilla Toulmin (chair), Director, IIED

Foi discutido primeiramente como construir uma economia justa que lida com os limites do planeta. Como sabemos, muita coisa mudou desde o Rio92, a população aumentou e muitas pessoas que estavam na linha da pobreza estão a caminho de sair dela; em contrapartida, as lideranças mostraram claramente que os danos continuam acontecendo para as florestas, águas e para a natureza de forma geral. 

A sustentabilidade faz referência à base da sociedade, ou seja, o desenvolvimento sustentável como um todo é o responsável pelo futuro de todos; é preciso ainda apoiar as comunidades de diversos locais, pois são estas as responsáveis por cuidar do meio no qual estão inseridas. 

Investir na educação é sinônimo de proporcionar conhecimento às pessoas de modo que estas compreendam as mudanças que estão ocorrendo tanto em âmbito político como social. Tomando por exemplo, podemos dizer que é preciso vários canais pequenos que deem apoio em vários locais diferentes, aumentando então a politica de diversificação. 

Colocar valor a natureza é um meio indução de melhores decisões; é a economia de um novo século movendo a valorização do que realmente nos interessa, progredimento para uma melhor direção. 

Essa primeira parte da palestra foi então concluída através da afirmação: “independentemente do que aconteça, todos reconhecem que precisa de mudança, e essa mudança deve ser realizada em conjunto”. 


Achim Steiner, Diretor executivo do programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente 

Começou-se falando a respeito da governança, correlacionando-a a outros temas que interferem no desenvolvimento dos projetos. Podemos culpar os políticos pela forma errônea de se conduzir as decisões do país, mas fomos nós que os elegemos, sendo assim os verdadeiros políticos e também os tomadores de decisões somos nós. 
É importante o censo comum de responsabilidade. 
A palestra foi conduzida em cima da ideia de que existe uma pegada ecológica muito grande em um mundo pequeno. 
É obrigação de países, tanto desenvolvidos como em desenvolvimento, se adaptar à nova mentalidade sócio sustentável de modo que garantam, além de suas necessidades e interesses como o bem-estar do planeta.


René Castro Ministro do Meio Ambiente e Energia, Costa Rica 

Constatou-se que o palestrante acredita que todo o conteúdo visto e debatido na Rio 92 ficou apenas em plano teórico, relatórios e expectativas expostos não entraram passaram de um pensamento divulgado. 

O que se fez inicialmente era proteger os parques e algumas reservas, porem com o constante crescimento das atividades agronômicas ,mudou-se para propriedades, e problemas, maiores. Os fazendeiros acreditam que enquanto eles estão desmatando e posteriormente plantando eles estão contribuindo para a produção de oxigênio, porém essa ideia é errônea. Deve-se repensar em como usar os produtos da floresta, de modo que o uso dessa seja decrescente. 

Assim, o Professor explanou como foi a experiência vivenciada por ele na Costa Rica, onde foi possível conciliar o crescimento da atividade agronômica com a preservação das florestas, contribuindo para a segurança alimentar e aumentando as áreas de proteção ambiental.


Kate Raworth, Pesquisadora Senior Oxfam Gb, Reino Unido 

Segundo Kate, os economistas conservacionistas seguem The circular flow of Money and goods muito a risca, sem levar em consideração outros fatores que afetam o ciclo econômico, como os recursos naturais, a poluição gerada,a economia não paga (trabalho não pago, mas de valor, como cuidar da casa e da família enquanto outras pessoas da familia geram a ‘economia’, trabalhando) , desigualdade social (gerada pelo pagamento inadequado). 

Essa idéia está intrínseca em todos, mas não temos ideia disso.
Modelo seguro sugerido por Kate
Assim, ela sugere transformas o fluxo em um grande ‘donuts’: The Diagrama Nine Planetary Boundaries, onde temos a área  verde no centro d ‘rosquinha’ e a área de segurança ao seu redor, onde deveríamos estar.
Para isso, temos que ter um desenvolvimento econômico igualitário, trazendo isso para o centro das discussões.
Para entender de economia, primeiro você deve entender sobre o ambiente, as pessoas, e como tudo isso interfere no processo econômico.

Johan Rocktrom, Diretor executivo,  Stockholm Resilience Centre, Suécia

Quais são os processos do sistema planetário que cuida de sua sustentabilidade.
Antropocena: a analise dos limites planetários vem de antes.Todos o gráficos vistos estao mostrando uma pressão muito forte sobre o planeta devido ao crescimento, chegando então ao ponto crucial ao seu humano.
Não existe razão cientifica para não ação, é preciso se mover. A biosfesra é crítica para o bem estar humano.
A ciência esta avançando o tempo inteiro.

A perda da biodiversidade: existe um limite? 
Sim, estamos dentro de 1/6 de espécies extintas, como visto no Brasil. Existe todo um questionamento em cima disso, tanto pelos EUA, assim como pelos países pobres, é preciso estabelecer uma divisão mais justa de todo esse espaço global, compartilhando orçamento de recursos. Esse desenvolvimento deve ser para o mundo.

Como nós saímos da consciência para a ação? Relacionada com a politica do governo assim como com as outras organizações?
Vivendo uma batalha e luta política, pessoas que querem desesperadamente a mudança no governo assim como a sociedade, todavia existe outro grupo de pessoas que querem comprar seus próprios bem sem melhorar, sem tem uma economia mais eficiente. É preciso fazer essa batalha de interesse, podendo ser ela racional com pesando dos pros e contras e pode ser mais conflituosa. Com a falta de progresso vista no momento, acreditasse que será a segunda opção.

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